de lisboa, portugal

Posted on December 21, 2018

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[lisboa, nove e catorze da manhã]

desapareceu lisboa neste inverno e nada se vê desta janela, só 2018 prestes a terminar. então abraço o carlos, mãos ainda geladas, e combinamos descer para o pequeno-almoço, para o jornal, folhado de salsicha, sumo de laranja, café. de novo em casa hei-de continuar a organizar os meus álbuns de fotografias, a digitalizar outros anos que também estiveram à beira do fim, viagens que aconteceram para chegar até aqui.

sobre 2018: passei quase três meses fora de casa, sobretudo na china, de comboio, autocarro, em mandarim, à beira de um lago, som de um violino no parque, erhu nos primeiros degraus de umas escadas, segredos enterrados no deserto, as vidas dos outros por escrito.

importante: este ano acertei finalmente na medicação da tiróide, entrei no segundo ano sem fumar, fiz mais exercício, li mais, amei mais, estudei mais a china, acompanhei o brasil, sofri com o brasil (e não só), senti falta dos amigos, da família, fiz menos fretes e mandei pessoas à merda. foi também neste ano que pela primeira vez olhei para a minha vida longe de macau, para logo depois negar essa possibilidade. aconteceu mais do que uma vez, e vai continuar a acontecer.

 

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